quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cortinas

Elas são fundamentais para aquecer a casa e criar um clima de aconchego. Feitas de voile, seda, linho e até de retalhos de tecidos, as cortinas vestem os ambientes


O predomínio dos tons neutros é quebrado com texturas e cores. A cortina prata, segundo a arquiteta Deborah Roig, dá um toque de modernidade à sala, que tem uma linguagem mais clássica
Edu Castello / Casa e Jardim

Os panôs de seda e algodão trazidos do Egito pela proprietária deste apartamento foram transformados em cortina e deram à sala uma atmosfera étnica
Marco Antonio / Casa e Jardim

Costurados sobre o forro de tergal, os dois xales de algodão listrado sugerem um visual diferenciado a esta copa e parecem alongar o pé-direito de 2,80 – a mesma altura das cortinas
Marco Antonio / Casa e Jardim

Além de filtrar suavemente a luz desta cozinha, a cortina bordada à mão funciona como um painel decorativo. As duas peças são de tecido silk look, 100% poliéster e de procedência japonesa
Marco Antonio / Casa e Jardim

A cortina de voile branco foi a solução decorativa para este armário aberto. A peça corre num trilho embutido atrás da sanca de gesso
Marco Antonio / Casa e Jardim

Voile é um tecido barato e, aqui, é usado nas cortinas. Se a opção for pelos coloridos, fica simples substituí-los, caso o morador enjoe dos tons. Nesta decoração, não houve custo de execução, pois estão amarrados, lembrando sáris
Arquivo / Casa e Jardim

Sobras aleatórias de tecidos, de tamanhos variados, compõem a cortina. O segredo está em cortar e costurar com capricho um pano ao outro e não deixar o conjunto muito volumoso, para destacar a diversidade de estampas
Arquivo / Casa e Jardim

O emprego de dois tons densos e dramáticos deu uma bela composição a esta sala de TV, pois berinjela e bordô são cores próximas. O tom de vinho da cortina de voile de seda dá acolhimento ao filtrar a luz natural
Arquivo / Casa e Jardim

O conjunto de cortina romana de gaze de linho e xales de seda dosa a entrada de luz e arremata a decoração da sala de estar. O branco traz a sensação de amplitude
Marco Antonio / Casa e Jardim


domingo, 24 de outubro de 2010

Três propostas para revitalizar a cidade ao redor das vias férreas



A um só tempo símbolo de progresso, romantismo e aventura, as ferrovias perderam importância na evolução da urbe ao longo dos tempos e, abandonadas, tornaram-se locais feios e degradados. Em busca da reciclagem dessas áreas ao redor da malha de 260 km de trilhos da capital, um conceituado trio de urbanistas ligados a importantes universidades paulistanas pensou alguns projetos, a exemplo do que ocorreu em Barcelona, na Espanha, e em São Francisco, na costa oeste dos Estados Unidos. Em linhas gerais, a ideia desses profissionais é revitalizar partes do Ipiranga, Mooca, Brás, Água Branca e Barra Funda e criar bairros mais verticalizados, cercados por generosas áreas verdes, em pontos próximos a estações de ônibus e de metrô. 

Costura Urbana entre via férrea e rio

O arquiteto e urbanista Bruno Padovano propõe um conjunto urbano com várias quadras ao redor do Tietê, no bairro da Água Branca


Próximo do rio Tietê, em lote de 1 milhão de m², no bairro da Água Branca, o arquiteto Bruno Padovano imaginou um conjunto urbano com várias quadras de 150 x 180 m2, todas de contornos irregulares por causa do desenho assimétrico da região. A implantação teria 405 mil m² de área construída e mais de 400 mil m² de área verde para abrigar jardins, quadras esportivas, playgrounds e piscinas. Sobre dois pisos de grandes proporções, com lojas nas fachadas e garagens no interior, seriam erguidas torres de 29 e 40 andares com capacidade para atender 20 mil famílias, a maioria delas de classe média. Bem espaçadas e com alturas diferenciadas, as construções abririam terreno para zonas de vegetação contínua, evitando assim uma atmosfera claustrofóbica no lugar. Sobre a base de dois andares, o conjunto de prédios ficaria distante da calçada. Resultado? Mais segurança aos moradores.

Bruno Padovano calcula gastos de R$ 4 bilhões para tirar o bairro multiuso do papel. De início alto, o valor poderia ser rateado em uma espécie de consórcio entre diversos construtores. Cada um deles responsável pela execução de uma das quadras. “O adensamento entre os trilhos e o rio, com acesso fácil aos meios de transporte coletivo, ajuda a deixar a cidade mais compacta, otimizando a infraestrutura”, pondera o arquiteto. Boa ideia em um momento em que propostas engajadas são o máximo da modernidade.

Ar futurista em território suspenso

O arquiteto e urbanista Carlos Leite propõe uma grande marquise às margens do rio Tamanduateí, no Ipiranga

Numa faixa de 1,5 milhão de m² ocupada por galpões desativados às margens do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o arquiteto Carlos Leite pensou uma grandiosa marquise com 4 km de extensão, que cruzaria o rio e abrigaria parque linear, praças elevadas, áreas de lazer, de alimentação, de comércio, hospitais, universidades e ciclovias. A ferrovia, por sua vez, poderia ser revitalizada e virar metrô de superfície. “Seria um grande eixo de convivência e diversão num espaço com as mesmas dimensões da avenida Paulista”, diz. Desenvolvido para a Urban Age – agência ligada à britânica London School of Economics, que reúne pesquisadores do mundo inteiro –, o projeto prevê a reciclagem a partir do adensamento habitacional no bairro novo e da melhoria do transporte público local com a implantação de outras estações da CPTM. Tudo com dinheiro da iniciativa privada.

Ao contrário da experiência espanhola, que usou verbas públicas na recuperação de Barcelona, o estudo comandado por Carlos Leite para reinventar a capital, com a participação de profissionais do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), propõe estratégia semelhante à aplicada em São Francisco. O primeiro passo seria a criação de uma agência reguladora, com vida própria, para dar continuidade ao projeto mesmo diante de futuras trocas de governo. Só uma entidade independente atrairia investimentos privados na ordem de R$ 1,73 bilhão. De quebra, a cidade ganharia 150 mil m2 de equipamentos públicos, 20 mil unidades habitacionais para várias faixas de renda e 30 mil postos de trabalho. “Reciclar o território é mais inteligente do que substituí-lo, é dar uma resposta para um futuro verde.”

Mais poesia em meio à aridez da urbe

A proposta do arquiteto Ciro Pirondi traz alternativas de cultura e lazer ao redor dos trilhos
Como rompermos o sentido longitudinal da ferrovia para unir os dois lados separados por ela?”, pergunta o arquiteto Ciro Pirondi, da Escola da Cidade. Cicatrizes urbanas a dividir a metrópole, as vias férreas aos poucos foram separando bairros que cresciam para além dos trilhos, marginalizando-os até, como se os trilhos de ferro fossem rios. Incomodado, Ciro lança algumas ideias nobres para resgatar esse forte traço simbólico paulistano. “Se a gente fosse desenhar São Paulo, documentaria a natureza da serra da Mantiqueira, os rios, os espigões da Paulista e, sem dúvida, as ferrovias, pois a cidade se desenvolveu a partir desses eixos.” Para ele, as estações seriam o ponto de partida da mudança. À exemplo da Júlio Prestes, que ganhou novo uso, e a da Luz, repaginada, a de Santo Amaro e tantas outras nas zonas leste e oeste poderiam abrigar centros de memória, pois são lugar de encontro, não só de passagem.

Na opinião do arquiteto, essa recuperação se irradiaria para o entorno, com a criação de parques lineares e a revitalização dos trens. Sem dúvida, a parte mais atraente (e barata) da proposta traz vagões estacionados em desvios, nos fins de semana, aproveitando-se de alguma encosta para fazer dos trilhos anfiteatros ao ar livre. Haveria trens-cinema, teatro, orquestra, biblioteca e multimídia levando cultura à população. “É uma ideia com um pé na realidade e outro na utopia.”

Reportagem: Denise Gustavsen 
Fotos: Marcos Lima

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cozinha

Já que a postagem anterior era sobre diversas e belas cozinhas, me animei, abaixo segue imagens de uma cozinha de minha autoria, inclusive, projeto esse, realizado essa semana. Na realidade se trata de uma cozinha integrada com area de serviço, e por possuir boas dimensões foi possível integrar uma copa. Por favor, comentários são sempre bem vindos.



 Esse projeto foi realizado através dos móveis da loja Favorita


Gostou?! 


Entra em Contato:
Beth Moreira
Tel: (81) 3269 - 1505 ou (81) 9971-6622
Email: beth.ems@gmail.com

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cozinhas Coloridas


No primeiro projeto visualizamos uma cozinha que vira sala, nela encontramos Estante, livros, paredes decoradas, objetos, coleções e lembranças de viagens. Tudo o que antes ficava na sala agora ganha lugar de destaque nas cozinhas.


Nichos para guardar livros e armários de madeira maciça transferem uma atmosfera de sala de estar para a cozinha de 3,45 x 2,65 m deste loft dúplex, em São Paulo, o vão entre este ambiente e a sala de jantar foi reduzido para 2,5 m de largura para atender às necessidades dos usuários chegaram a cogitar: “Pedi uma porta de vidro para barrar o cheiro de comida, mas desisti de colocá-la porque não gostei da sensação da cozinha totalmente fechada”, diz a moradora. 



Para facilitar a limpeza, ela pediu para trocar o piso de tacos de cumaru, igual ao do living, pelo de porcelanato. O espaço ficou acolhedor coma madeira nos armários e descontraído com os azulejos coloridos. As portas para a área de serviço foram revestidas de laminado tipo lousa para Pedro desenhar à vontade. “Ele é o dono da cozinha. Até faz aulas de culinária na escola”, diz. A parede que fechou o vão permitiu a criação de mais armários. Mesmo assim, ela pediu uma ilha móvel que serve de apoio. 


Como nunca havia morado em apartamento, a moradora quis que este ficasse com cara de casa de vila. Por isso, a arquiteta cobriu a parede no lado voltado para a sala com tijolos de demolição pintados de branco. “Isso deixou leve o ambiente, já que não é grande”, diz a Arquiteta. 



Abaixo segue uma imagens de uma cozinhas super bem decoradas e com muitas cores, que me chamaram a atenção:






E por fim, uma ultima cozinha que me chamou atenção, a estante, que começa na cozinha e termina na sala de jantar, guarda, além de louças e copos, livros e objetos de decoração. Ela é o elemento de integração dos ambientes no apartamento. Na reforma, o arquiteto Carlos Verna abriu a cozinha, que era apertada e fechada, ampliando o espaço para 30 m. Com a retirada das paredes, que a separavam da sala de jantar, ele descobriu uma coluna de concreto. O jeito foi tirar partido dela instalando a bancada com o fogão no lado voltado para a cozinha e, do outro, a mesa de madeira rústica. 





Como gosta de cozinhar para os amigos, ela queria um ambiente bacana, espaçoso e iluminado. “Ficou aconchegante com elementos dos anos 1940, não rural, mas campesino, típico da Toscana”, afirma. Por isso a bancada de azulejos brancos, a parede em tom do vermelhão de fogão a lenha, o piso de cimento e as prateleiras de madeira de demolição com mãos-francesas, garimpadas. “Foi pensada para ser prática com tudo à vista. Ficou estimulante para criar e comer”, diz o arquiteto, que se inspirou na loja Droog, em Amsterdã, para criar as bancadas. A obra custou R$ 20mil, segundo o engenheiro Carlos Nakasato, sem o preço da marcenaria 


Trepadeiras

Elas percorrem treliças, portões e cercas e são ótimas para dar mais vida ao jardim. Plantadas no solo ou em vaso, as trepadeiras precisam de terra orgânica e bem drenada para que desenvolvam com rapidez. Veja exemplos de espécies e projetos e inspire-se
Sobre a laje da garagem, a arquiteta criou o terraço com 
cobertura de bambu e estrutura de toras de eucalipto, 
nas quais cresce a trepadeira tumbérgia
Arquivo / Casa e Jardim
Conduzida por fios de náilon, a ipomeia é uma trepadeira 
curiosa: suas flores abrem somente durante a manhã 
e duram apenas um dia. Em algumas regiões, 
é conhecida como bom-dia
Evelyn Müller / Casa e Jardim
O vitrô da cozinha desta casa tem trepadeira 
jasmim-de-madagáscar ao longo da fachada
Arquivo / Casa e Jardim
A trepadeira amor-agarradinho se prendeu a uma 
rede de proteção, dessas usadas em janelas e varandas
Arquivo / Casa e Jardim
Uma boa ideia para que a roseira cresça é trançar a 
planta ao redor de um guarda-corpo ou de algum apoio
Arquivo / Casa e Jardim
Com a ducha no jardim, alguns tutores de cobre, moldados
 em espiral, conduzem a trepadeira minirrosa. 
Ela dá certa privacidade aos moradores
Arquivo / Casa e Jardim
Dois arames dispostos em “L” conduzem o jasmim-carolina
 ao longo da esquadria da porta-janela
Fotos Renato Corradi / Casa & Jardim
Para conduzir as trepadeiras madressilva e ipomeia, 
o paisagista Rodrigo Oliveira criou um painel com fios de 
náilon presos em módulos de 1 m de largura x 0,70 m de altura. 
A forração da jardineira é de azulzinha
Editora Globo / Editora Globo

A trepadeira falsa-vinha cobre as paredes dianteiras 
da casa do famoso pintor Monet. Essa espécie produz
 flores pequeninas na primavera e se torna bordô no outono. 
As paredes de cor salmão, idêntica à das tulipas, 
acompanham a sinfonia verde do local
Arquivo / Casa e Jardim










segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PatchWork



Depois de varios dias sem postar nada, hoje venho mostrar um pouco sobre patchwork que é um trabalho manual feito de pedaços de tecidos emendados. O patchwork é a emenda dos retalhos costurados de forma a formar desenhos, formando a parte de cima do trabalho que é chamamos de tampo. 


Abaixo segue diversas imagens de Patchwork, de forma super criativas e coloridas para embelezar os ambientes, seja em estofados, cortinas e até móveis.

















@BethEliana
beth.ems@gmail.com

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