quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Jardim Permacultural Casa Cor 2007


Um trabalho muito bom feito pelo grupo Criações Alternativas para Sustentabilidade Ambiental - Coletivo C.A.S.A, no qual pude colaborar, criou estes dois jardins. Ambos reutilizam materiais de construção e resíduos sólidos, produzem alimentos orgânicos e servem de área de convívio para o casarão. 

Tudo racionalizando recursos naturais e a baixo custo. Na horta em forma de mandala e na espiral de ervas foram plantadas diversas espécies com o intuito de reduzir perdas por pragas. Os bancos, ponte e piso são feitos de materiais reutilizados, assim como as obras de arte. O totem é de coqueiro morto. Bancos com placas de ferro velho em formato de cachorro foram concebidos pelo recifense Jorge X. O laguinho capta a água para irrigação da horta e acolhe plantas aquáticas. 

Algumas fotos para mostrar um pouco desse trabalho:

Espiral de Ervas

Orta em forma de mandala.

Para a execução do banco foram utilizados tijolos de demolição, traço de cimento e areia com a menor proporção de cimento possível e como estrutura foi usado tela de galinheiro. O mosaico foi executado utilizando cerâmicas e azuleijos que foram recolhidos da demolição de um banheiro da própria casa e de outras demolições.






Esse trabalho é a prova que podemos conciliar beleza e funcionalidade, e o que é melhor, Reutilizando materias.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Escritório


Boa noite a todos!

Abaixo segue as imagens de um projeto de um escritório, sala de tv, que também teria a função de quarto de hóspede quando necessário, de minha autoria.




Depois escrevo mais... bateu soninho!
buena noches!

Móveis da Favorita:
Av. 17 de Agosto, 1740 - Casa Forte
Tel: 3268 1505 / 9721 6622

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Antoni Gaudi i Cornet

Boa noite Pessoas, aqui escrevo um breve texto que descreve a historia de um dos meu arquitetos favoritos, um arquiteto espanhol de finais do séc.19 e princípios do séc. 20. Nasceu em Reus, Catalunha, Espanha, Antoni Gaudi i Cornet.


Arquitecto cujo estilo distinto se caracteriza pela liberdade de forma, cor e texturas voluptuosas e na unidade orgânica, sendo notável pela sua escala de formas, texturas, e policromia, e pela maneira livre e expressiva como estes elementos da sua arte se conjugam. A geometria complexa de um edifício coincide com a sua estrutura arquitectónica em que o todo, incluindo a sua fachada, dá à aparência de ser um objecto natural conformando-se completamente com as leis da natureza, a conhecida arquitetura orgânica. Trabalhou quase sempre em Barcelona ou nos seus arredores. Grande parte da sua carreira foi ocupada com a construção do Templo Expiatório da Sagrada Família, que ainda não estava concluído quando morreu. 







À excepção de alguns edifícios em que é clara representação simbólica da natureza ou da religião, os edifícios de Gaudí transformaram-se em representações da sua estrutura e dos materiais que os constituem. Na sua Vila Bell Esguard, de 1900-02, e no Parque de Güell, de 1900 a 1914, em Barcelona, e na igreja da Colonia Güell (1898 - c. 1915), a sul daquela cidade, chegou a um tipo de estrutura que veio ser chamada equilibrada - isto é, uma estrutura projectada para se apoiar sobre si própria sem apoios internos ou suportes externos - ou, como Gaudí afirmava, exactamente como uma árvore se ergue. 














Gaudí aplicou seu sistema equilibrado a dois edifícios de apartamentos de vários andares edificados em Barcelona: a Casa Batlló, de 1904-06, uma renovação que incorporou novos elementos equilibrados, sobretudo a fachada; e a Casa Milá (1905-10). Como era frequente nele, projectou os dois edifícios, tanto nas suas formas com nas superfícies, como metáforas do carácter montanhoso e marítimo da Catalunha. 









Diante de tantas obras belissimas... tenha vontade de escrever muito mais... mas acredito ter escrito o suficiente...
beijos a todos!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Festival de Jardins do MAM




Um dos mais importantes eventos de paisagismo do mundo, o Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire, ganha pela primeira vez versão fora da França, produzida pelo MAM, no Brasil, a partir do dia 22 de setembro, às 10h, coincidindo com o dia inicial da primavera no hemisfério Sul.
O Festival de Jardins do MAM, no Ibirapuera traz projetos de paisagistas franceses, como Louis Benech e Florence Mercier, e artistas visuais brasileiros, como Ernesto Neto e Beatriz Milhazes, que exploram o tema da alimentação do corpo e do espírito.
O evento tem curadoria de Felipe Chaimovich e cocuradoria de Chantal Colleu-Dumond e conta com a colaboração da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo e do Domaine de Chaumont-sur-Loire. O tema da curadoria será a alimentação, que foi interpretado pelos participantes em dois sentidos: alimentação do corpo ou do espírito.
No dia seguinte à abertura, 23 de setembro (quinta-feira), das 18h às 20h, será realizada uma mesa-redondadebatendo temas relativos ao Festival com seus curadores, sob mediação de Magnólia Costa.
O Festival Internacional de Jardins de Chaumont-sur-Loire é uma referência internacional em paisagismo, sendo organizado pelo Domaine de Chaumont-sur-Loire desde 1992 nas dependências desse museu francês.



Jardim projetado por Beatriz Milhazes

Criação do paisagista franceses Christine e Michel Péna


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Festival de Jardins do MAM no Ibirapuera (arredores do MAM-SP)
De 22 de setembro de 2010 a 31 de dezembro de 2010
Parque do Ibirapuera (av. Pedro Álvares Cabral, s/nº - Portão 3)
Diariamente, das 5h às 22h (horário de visitação do Parque Ibirapuera)
Entrada franca
Agendamento gratuito de visitas em grupo pelo tel. 5085-1313 e email educativo@mam.org.br

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Às janelas, com carinho!



Em todas as grandes cidades existe, uma íntima, apaixonante e dolorosa relação entre as janelas envidraçadas e as calçadas polidas, pouco importando os opostos, se pela luz das estrelas ou pela arder do sol inclemente.

A modernidade, o medo das ruas, infelizmente, vem tornando os homens bons, leais, num bando de encarcerados nas grandes cidades. Andando pelas calçadas podemos nos sentir pisando em fotografias de luar ou temendo a escuridão das nossas próprias sombras nos atacando pela retaguarda. Das janelas, dependendo do nosso estado de espírito, podemos sentir a mais bela pintura do sol poente ou sofrer pelo mais triste, monótono, rotineiro e saudoso dos entardeceres. Nesse duelo sentimental somos o melhor dos cardápios para as emboscadas do destino. 

Sabemos que as janelas têm olhos devassadores, espírito apaixonado pelas ruas, pelas pessoas, pelas cidades. Obrigados pela modernidade, pelo medo de morar tão rés ao chão, infelizmente, fomos mudando de ninhos. Saímos das casas avarandadas, das janelas floridas, para as sacadas dos apartamentos. Se não estão tão próximas do romantismo das janelas de antigamente, podemos aliviar nossas perdas sentindo o correr de tantos ventos mais fortes, rastreando novas paisagens, indo atrás dos nossos sonhos mais audaciosos que insistem em andar pelas ruas, não desistindo, dessa maneira, dos sentimentos que nascem do coração.

Chega um tempo que tomamos a consciência que todos nós somos janelas e calçadas, cada um, tentando escolher qual é o melhor laboratório que nos ensine a formula mágica como não cessar diante do andar inexorável da vida, sem percebermos que entre elas existe apenas uma fina cortina, pela qual podemos ver a dor ou a felicidade alheia, o hoje e a eternidade, as verdades e as mentiras do nosso interior. No dançar das sombras atrás do pano de fundo desses palcos do cotidiano, enxergar o amor e a miséria do homem é simplesmente uma questão de saber mirar a vida com os olhos da alma.

Portanto, algumas imagens de belas janelas para pulsar o que há de melhor:










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