quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Deque flutuante para uma entrada de impacto

Como está a 50 m do chão, esta casa ganhou uma entrada flutuante, com deque de cumaru em balanço. A arquiteta Solange Cálio projetou a passagem em conjunto com o paisagista Luciano Fiaschi. O jardim comlicualas, palmeiras-fênix, calateias e ciclantus foi projetado no chão, forrado de seixos, justamente para dar leveza ao deque. Como o espaço é parcialmente fechado com o forro de taquara - trabalho feito com casca debambu trançada -, as folhagens são todas de sombra. A área ainda abriga um espelho d'água com três bicas.


Fonte: Casa e Jardim

PRIMAVERA SEM FIM

Depois de mostrar algumas obras e construções não tem com não escrever sobre planta, portanto como escolher as espécies para ter um jardim colorido e cheio de flores durante todas as estações do ano?

Logo na entrada deste jardim, a cerejeira-do-japão serve de elo entre a casa de campo da paisagista Jeane Calderan e a de sua sogra, dona Nilda, que mora no local. A área de 80 m² foi planejada pela paisagista e pelo seu sócio, o paisagista Celso Bergamasco, da Calux Jardins, para estar sempre florida e viçosa. Jeane priorizou espécies que demarcassem as estações para que fosse possível ter floradas durante o ano todo. 


Para qualquer canto que se olhe, o jardim revela flores diferentes. São jasmins, gardênias, primaveras, minirrosas, clerodendros, glicínias e bulbines, que formam um visual colorido de dar gosto. Os arbustos são alternados pelas frutíferas aceroleira, pitangueira e romãzeira, que atraem aves de vários tipos. 

A cerejeira-do-japão (árvore ao centro), que floresce de maio a agosto, ganhou lugar de destaque no espaço pensado pela Calux Jardins. Desde o início da primavera, as gardênias, bulbines (amarelas) e minirrosasestão em flor. As flores branquinhas da gardênia permanecem assim até o fim do verão. Curingas, a minirrosa e a forração de bulbine florescem o ano todo


Na parede, vasos de barro com orquídeas. Atrás do banco, a 
dipladênia, que floresce quase o ano inteiro. No inverno, a
 
planta faz um repouso e é quando deve ser podada. Volta a
 
se desenvolver com as temperaturas mais altas, na primavera.
 
É boa para enrolar-se em treliças ou estruturas


O clerodendro emoldura a porta de entrada e exibe suas sementes vermelhas. Suas flores só aparecem no inverno. À direita, a azaléia-anã cresce plantada no vaso baixo de barro e desafia o clima, já que costuma florescer no outono e no inverno






A trepadeira-falsa-vinha forra a parede. Nas laterais, helicônias e, embaixo, impatiens vermelhas, que dão flor todo o tempo (à esq.). O agapanto (à dir.) floresce na primavera e no verão


Ao fundo, a primavera colore o ambiente e convida o passarinho
para um passeio entre os falsos-íris de flores azuis, numerosos
entre a primavera e o verão
Texto: Gabriela Pestana Repórter de imagem: Suzel Fontes Fotos: Tatiana Villa (Casa e Jardim) 

domingo, 21 de novembro de 2010

Mesa lá fora

Nada com uma bela lua para inspirar e aguçar o romantismo existente dentro de cada um de nós, portanto nos dias mais quentes, ou nas noites nem tão quentes assim, receber os amigos ou a família para uma refeição ao ar livre é um programa refrescante. Ambientes inspiradores parecem tornar, um café ou um chá ou quem sabe as comidinhas do café da manhã, do almoço ou do jantar ainda mais gostosas





A casa dispõe de jardim delimitado por muros de tijolos e pedras. Com a beleza da luz natural e a mesa posta lá fora, uma simples refeição torna-se um grande momento
Fotos Brando Cimarosti / Casa & Jardim


Na varanda, a mesa feita de tronco de quariquara é palco dos cafés da manhã em família. Ao redor dela, fícus com forração de bulbine, alecrim, manjericão, iúca (que já era dos moradores), mais dois fícus argentinos tipo torre e um fícus argentino tipo treliça (centro). No canto direito, um dos vasos de roseira
Fotos Renato Corradi / Casa & Jardim


Como os moradores recebem muitos amigos, uma mesa de apoio foi criada no jardim da cobertura. Para executá-la, a paisagista Claudia Muñoz utilizou o mesmo granito do piso
Renato Corradi / Casa e Jardim


A área externa desta casa tem predomínio do branco e do cimento, que remete aos jardins das casas de campo portuguesas
Edu Castello / Casa e Jardim


Sob a pérgola, a mesa de vidro abriga reuniões de familiares e amigos nesta cobertura em Higienópolis, São Paulo
Editora Globo / Casa e Jardim


Lanternas penduradas em varas de pesca de bambu em torno da mesa, mudam a cena
Arquivo / Casa e Jardim


As mesas e cadeiras trabalhadas em ferro, em conjunto com a parede, cheia de vasinhos com plantas, em torno da janela, dão graça a esse canto do jardim
Arquivo / Casa e Jardim


A mesinha com cadeiras de ferro é ideal para um almoço ou jantar informal e íntimo para duas pessoas. Aqui, um risoto servido em minipanelas de cobre, que deixam a refeição ainda mais charmosa
Arquivo / Casa e Jardim


Nada melhor que tomar o café-da-manhã em meio a natureza, para começar bem o dia. Esta mesa de ferro com cara vintage é um dos charmes do jardim. A louça misturada deixa a refeição mais informal
Arquivo / Casa e Jardim


Viver em uma casa de vila com um grande jardim é um privilégio. Por isso mesmo, é preciso cuidar bem dos móveis da área externa. Aqui, as mesas e cadeiras de madeira foram pintadas com diferentes tons
Arquivo / Casa e Jardim


É quase incomparável a sensação de tomar um café-da-manhã ou almoçar, olhando a piscina e o mar, ao fundo. Esta mesa na varanda tem uma vista privilegiada. As toalhas misturadas deixam o espaço com clima informal
Arquivo / Casa e Jardim


Alguns improvisos dão tão certo que acabam sendo definitivos – e ficam lindos. É o caso desta estrutura antiga de máquina de costura, transformada em base de mesa
Arquivo / Casa e Jardim


A pérgola de toras de eucalipto autoclavado, sob a qual há uma mesa, é destino certo para as refeições com os amigos. Envolvida por espécies tropicais como mussaendas, helicônias, alpínias, bastões-do-imperador e bastões-rosa, a estrutura de madeira aproxima os convidados da natureza
Arquivo / Casa e Jardim


quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cortinas

Elas são fundamentais para aquecer a casa e criar um clima de aconchego. Feitas de voile, seda, linho e até de retalhos de tecidos, as cortinas vestem os ambientes


O predomínio dos tons neutros é quebrado com texturas e cores. A cortina prata, segundo a arquiteta Deborah Roig, dá um toque de modernidade à sala, que tem uma linguagem mais clássica
Edu Castello / Casa e Jardim

Os panôs de seda e algodão trazidos do Egito pela proprietária deste apartamento foram transformados em cortina e deram à sala uma atmosfera étnica
Marco Antonio / Casa e Jardim

Costurados sobre o forro de tergal, os dois xales de algodão listrado sugerem um visual diferenciado a esta copa e parecem alongar o pé-direito de 2,80 – a mesma altura das cortinas
Marco Antonio / Casa e Jardim

Além de filtrar suavemente a luz desta cozinha, a cortina bordada à mão funciona como um painel decorativo. As duas peças são de tecido silk look, 100% poliéster e de procedência japonesa
Marco Antonio / Casa e Jardim

A cortina de voile branco foi a solução decorativa para este armário aberto. A peça corre num trilho embutido atrás da sanca de gesso
Marco Antonio / Casa e Jardim

Voile é um tecido barato e, aqui, é usado nas cortinas. Se a opção for pelos coloridos, fica simples substituí-los, caso o morador enjoe dos tons. Nesta decoração, não houve custo de execução, pois estão amarrados, lembrando sáris
Arquivo / Casa e Jardim

Sobras aleatórias de tecidos, de tamanhos variados, compõem a cortina. O segredo está em cortar e costurar com capricho um pano ao outro e não deixar o conjunto muito volumoso, para destacar a diversidade de estampas
Arquivo / Casa e Jardim

O emprego de dois tons densos e dramáticos deu uma bela composição a esta sala de TV, pois berinjela e bordô são cores próximas. O tom de vinho da cortina de voile de seda dá acolhimento ao filtrar a luz natural
Arquivo / Casa e Jardim

O conjunto de cortina romana de gaze de linho e xales de seda dosa a entrada de luz e arremata a decoração da sala de estar. O branco traz a sensação de amplitude
Marco Antonio / Casa e Jardim


domingo, 24 de outubro de 2010

Três propostas para revitalizar a cidade ao redor das vias férreas



A um só tempo símbolo de progresso, romantismo e aventura, as ferrovias perderam importância na evolução da urbe ao longo dos tempos e, abandonadas, tornaram-se locais feios e degradados. Em busca da reciclagem dessas áreas ao redor da malha de 260 km de trilhos da capital, um conceituado trio de urbanistas ligados a importantes universidades paulistanas pensou alguns projetos, a exemplo do que ocorreu em Barcelona, na Espanha, e em São Francisco, na costa oeste dos Estados Unidos. Em linhas gerais, a ideia desses profissionais é revitalizar partes do Ipiranga, Mooca, Brás, Água Branca e Barra Funda e criar bairros mais verticalizados, cercados por generosas áreas verdes, em pontos próximos a estações de ônibus e de metrô. 

Costura Urbana entre via férrea e rio

O arquiteto e urbanista Bruno Padovano propõe um conjunto urbano com várias quadras ao redor do Tietê, no bairro da Água Branca


Próximo do rio Tietê, em lote de 1 milhão de m², no bairro da Água Branca, o arquiteto Bruno Padovano imaginou um conjunto urbano com várias quadras de 150 x 180 m2, todas de contornos irregulares por causa do desenho assimétrico da região. A implantação teria 405 mil m² de área construída e mais de 400 mil m² de área verde para abrigar jardins, quadras esportivas, playgrounds e piscinas. Sobre dois pisos de grandes proporções, com lojas nas fachadas e garagens no interior, seriam erguidas torres de 29 e 40 andares com capacidade para atender 20 mil famílias, a maioria delas de classe média. Bem espaçadas e com alturas diferenciadas, as construções abririam terreno para zonas de vegetação contínua, evitando assim uma atmosfera claustrofóbica no lugar. Sobre a base de dois andares, o conjunto de prédios ficaria distante da calçada. Resultado? Mais segurança aos moradores.

Bruno Padovano calcula gastos de R$ 4 bilhões para tirar o bairro multiuso do papel. De início alto, o valor poderia ser rateado em uma espécie de consórcio entre diversos construtores. Cada um deles responsável pela execução de uma das quadras. “O adensamento entre os trilhos e o rio, com acesso fácil aos meios de transporte coletivo, ajuda a deixar a cidade mais compacta, otimizando a infraestrutura”, pondera o arquiteto. Boa ideia em um momento em que propostas engajadas são o máximo da modernidade.

Ar futurista em território suspenso

O arquiteto e urbanista Carlos Leite propõe uma grande marquise às margens do rio Tamanduateí, no Ipiranga

Numa faixa de 1,5 milhão de m² ocupada por galpões desativados às margens do rio Tamanduateí, no Ipiranga, o arquiteto Carlos Leite pensou uma grandiosa marquise com 4 km de extensão, que cruzaria o rio e abrigaria parque linear, praças elevadas, áreas de lazer, de alimentação, de comércio, hospitais, universidades e ciclovias. A ferrovia, por sua vez, poderia ser revitalizada e virar metrô de superfície. “Seria um grande eixo de convivência e diversão num espaço com as mesmas dimensões da avenida Paulista”, diz. Desenvolvido para a Urban Age – agência ligada à britânica London School of Economics, que reúne pesquisadores do mundo inteiro –, o projeto prevê a reciclagem a partir do adensamento habitacional no bairro novo e da melhoria do transporte público local com a implantação de outras estações da CPTM. Tudo com dinheiro da iniciativa privada.

Ao contrário da experiência espanhola, que usou verbas públicas na recuperação de Barcelona, o estudo comandado por Carlos Leite para reinventar a capital, com a participação de profissionais do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), propõe estratégia semelhante à aplicada em São Francisco. O primeiro passo seria a criação de uma agência reguladora, com vida própria, para dar continuidade ao projeto mesmo diante de futuras trocas de governo. Só uma entidade independente atrairia investimentos privados na ordem de R$ 1,73 bilhão. De quebra, a cidade ganharia 150 mil m2 de equipamentos públicos, 20 mil unidades habitacionais para várias faixas de renda e 30 mil postos de trabalho. “Reciclar o território é mais inteligente do que substituí-lo, é dar uma resposta para um futuro verde.”

Mais poesia em meio à aridez da urbe

A proposta do arquiteto Ciro Pirondi traz alternativas de cultura e lazer ao redor dos trilhos
Como rompermos o sentido longitudinal da ferrovia para unir os dois lados separados por ela?”, pergunta o arquiteto Ciro Pirondi, da Escola da Cidade. Cicatrizes urbanas a dividir a metrópole, as vias férreas aos poucos foram separando bairros que cresciam para além dos trilhos, marginalizando-os até, como se os trilhos de ferro fossem rios. Incomodado, Ciro lança algumas ideias nobres para resgatar esse forte traço simbólico paulistano. “Se a gente fosse desenhar São Paulo, documentaria a natureza da serra da Mantiqueira, os rios, os espigões da Paulista e, sem dúvida, as ferrovias, pois a cidade se desenvolveu a partir desses eixos.” Para ele, as estações seriam o ponto de partida da mudança. À exemplo da Júlio Prestes, que ganhou novo uso, e a da Luz, repaginada, a de Santo Amaro e tantas outras nas zonas leste e oeste poderiam abrigar centros de memória, pois são lugar de encontro, não só de passagem.

Na opinião do arquiteto, essa recuperação se irradiaria para o entorno, com a criação de parques lineares e a revitalização dos trens. Sem dúvida, a parte mais atraente (e barata) da proposta traz vagões estacionados em desvios, nos fins de semana, aproveitando-se de alguma encosta para fazer dos trilhos anfiteatros ao ar livre. Haveria trens-cinema, teatro, orquestra, biblioteca e multimídia levando cultura à população. “É uma ideia com um pé na realidade e outro na utopia.”

Reportagem: Denise Gustavsen 
Fotos: Marcos Lima

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Cozinha

Já que a postagem anterior era sobre diversas e belas cozinhas, me animei, abaixo segue imagens de uma cozinha de minha autoria, inclusive, projeto esse, realizado essa semana. Na realidade se trata de uma cozinha integrada com area de serviço, e por possuir boas dimensões foi possível integrar uma copa. Por favor, comentários são sempre bem vindos.



 Esse projeto foi realizado através dos móveis da loja Favorita


Gostou?! 


Entra em Contato:
Beth Moreira
Tel: (81) 3269 - 1505 ou (81) 9971-6622
Email: beth.ems@gmail.com

Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Cozinhas Coloridas


No primeiro projeto visualizamos uma cozinha que vira sala, nela encontramos Estante, livros, paredes decoradas, objetos, coleções e lembranças de viagens. Tudo o que antes ficava na sala agora ganha lugar de destaque nas cozinhas.


Nichos para guardar livros e armários de madeira maciça transferem uma atmosfera de sala de estar para a cozinha de 3,45 x 2,65 m deste loft dúplex, em São Paulo, o vão entre este ambiente e a sala de jantar foi reduzido para 2,5 m de largura para atender às necessidades dos usuários chegaram a cogitar: “Pedi uma porta de vidro para barrar o cheiro de comida, mas desisti de colocá-la porque não gostei da sensação da cozinha totalmente fechada”, diz a moradora. 



Para facilitar a limpeza, ela pediu para trocar o piso de tacos de cumaru, igual ao do living, pelo de porcelanato. O espaço ficou acolhedor coma madeira nos armários e descontraído com os azulejos coloridos. As portas para a área de serviço foram revestidas de laminado tipo lousa para Pedro desenhar à vontade. “Ele é o dono da cozinha. Até faz aulas de culinária na escola”, diz. A parede que fechou o vão permitiu a criação de mais armários. Mesmo assim, ela pediu uma ilha móvel que serve de apoio. 


Como nunca havia morado em apartamento, a moradora quis que este ficasse com cara de casa de vila. Por isso, a arquiteta cobriu a parede no lado voltado para a sala com tijolos de demolição pintados de branco. “Isso deixou leve o ambiente, já que não é grande”, diz a Arquiteta. 



Abaixo segue uma imagens de uma cozinhas super bem decoradas e com muitas cores, que me chamaram a atenção:






E por fim, uma ultima cozinha que me chamou atenção, a estante, que começa na cozinha e termina na sala de jantar, guarda, além de louças e copos, livros e objetos de decoração. Ela é o elemento de integração dos ambientes no apartamento. Na reforma, o arquiteto Carlos Verna abriu a cozinha, que era apertada e fechada, ampliando o espaço para 30 m. Com a retirada das paredes, que a separavam da sala de jantar, ele descobriu uma coluna de concreto. O jeito foi tirar partido dela instalando a bancada com o fogão no lado voltado para a cozinha e, do outro, a mesa de madeira rústica. 





Como gosta de cozinhar para os amigos, ela queria um ambiente bacana, espaçoso e iluminado. “Ficou aconchegante com elementos dos anos 1940, não rural, mas campesino, típico da Toscana”, afirma. Por isso a bancada de azulejos brancos, a parede em tom do vermelhão de fogão a lenha, o piso de cimento e as prateleiras de madeira de demolição com mãos-francesas, garimpadas. “Foi pensada para ser prática com tudo à vista. Ficou estimulante para criar e comer”, diz o arquiteto, que se inspirou na loja Droog, em Amsterdã, para criar as bancadas. A obra custou R$ 20mil, segundo o engenheiro Carlos Nakasato, sem o preço da marcenaria 


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